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Potencial do mercado de revendas de combustíveis e lojas de conveniência foi o grande destaque do evento que reuniu representantes do setor.
São Paulo, fevereiro de 2017 – Os números envolvidos não deixam dúvidas sobre as potencialidades do setor. Estamos falando de um mercado que tem mais de 40 mil postos e faturamento em torno de R$ 300 bilhões por ano. As cerca de 7.500 lojas de conveniência faturam R$ 7 bilhões anualmente, com ótimas possibilidades de crescimento.
Entre as exposições dos números e das tendências do mercado, Cláudio Reboredo ministrou sua palestra falando das principais características de um líder empresarial, entre as quais a de “conseguir provocar e influir nos outros para que se realize coisas extraordinárias”. Com quase 30 anos de experiência em distribuição de combustíveis e na indústria de lojas de conveniência, Reboredo ocupou cargos executivos nos Estados Unidos e na América Latina. É membro do Conselho Latino-Americano de Pesquisa em Varejo da Coca-Cola e fundou iniciativas globais da ExxonMobil para lojas de conveniência e treinamento. Leciona na IAE Business School e em outros eventos como convidado. Oferece suporte estratégico a clientes internacionais na América Latina e desenvolve programas educacionais especializados.
“Nós, revendedores de combustíveis, não temos como fechar os olhos para o potencial desse negócio. Nós temos os melhores pontos do país e devemos maximizar esses locais com a abertura de mais lojas de conveniência. Esse é o futuro”, declarou Paulo Miranda Soares, presidente da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes). Soares informou, ainda, que a boa expectativa do setor para 2017 pode ser verificada pelo investimento previsto de R$ 6 bilhões apenas para a compra de equipamentos para modernização das revendas e adequação à legislação ambiental.
Ricardo Spinelli, diretor presidente da Abieps (Associação Brasileira das Empresas de Equipamentos e de Serviços para o Mercado de Combustível e de Conveniência), também destacou as potencialidades do setor dizendo que muitos investidores vêm desenhando estratégias ousadas e conseguindo bons resultados. “Veja, por exemplo, a quantidade de postos de combustíveis, que são mais de 40 mil, e o número de lojas de conveniência, ainda na faixa dos sete mil pontos. Existe, portanto, enormes possibilidades de crescimento do setor de conveniência”, afirmou.
Os números apresentados pelo Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) indicam que, de fato, trata-se de um segmento que cresce apesar do fraco desempenho da economia no ano passado. De acordo com o diretor de Mercado e Comunicação, Cesar Guimarães, entre 2014 e 2015 o número de lojas de conveniência, no país, aumentou 2,3% (de 7.203 para 7.366). Já entre 2007 e 2015 esse crescimento ficou em torno de 38% (em 2007, o número de lojas era de 5.393).
Outro fator que chama a atenção é o número das lojas associadas ao Sindicom, que entre 2015 e 2016 teve um aumento de 8,8% (saltando de 4.409 para 4.798). O faturamento dessas lojas também teve saldo positivo em 10%, no mesmo período (passando de R$ 4.345 bilhões para R$ 4.784 bilhões).
Público qualificado
Marcelo Marino, diretor de Núcleo, informou que 70% da planta da Feira já está ocupada. Com base em pesquisas da própria Fagga, Marino afirmou que o número de visitantes da Feira na edição de 2015 já havia crescido em mais de 10% e, desse público, 86% tem poder de decisão nos negócios que representa.
